Além desta grande visão do sofrimento do Papa, que podemos em suma referir a João Paulo II, são indicadas a realidade do futuro da Igreja que pouco a pouco se desenvolve e se mostra. É verdade que além do momento indicado na visão, fala-se e vê-se a necessidade de uma paixão da Igreja, que naturalmente se reflete na pessoa do Papa, mas o Papa está na Igreja e portanto são os sofrimentos da Igreja que são anunciados. O Senhor nos disse que a Igreja estará sempre em sofrimentos, de formas diferentes até o fim do mundo. O importante é que a mensagem, a resposta de Fátima, basicamente, não trata de situações particulares, mas da resposta fundamental que é a conversão permanente, penitência, oração e as virtudes cardeais, fé, esperança, caridade. Assim vemos que a resposta verdadeira e fundamental que a Igreja deve dar, que cada um de nós tem de dar nesta situação. Quanto à novidade que hoje podemos descobrir nesta mensagem é que também não vêm só de fora os ataques ao Papa e à Igreja, mas o sofrimento da Igreja vem exatamente de dentro da Igreja, do pecado que existe na Igreja. Isso também se vê sempre, mas hoje nós vemos de modo realmente aterrorizador que a maior perseguição à Igreja não vem dos inimigos externos, mas nasce do pecado na Igreja. E que a Igreja tem, pois, uma necessidade profunda de reaprender a penitência, aceitar a purificação, aprender o perdão mas também a necessidade de justiça. O perdão não substitui a justiça. Devemos aprender precisamente este essencial: a conversão, a oração, a penitência, as virtudes teologais, e aqui sejamos realistas, o mal ataca também de dentro, mas que também sempre as forças do bem estão presentes e, finalmente, o Senhor é mais forte que o mal e Nossa Senhora para nós é a garantia. A bondade de Deus é sempre a última resposta da história.
Resposta do Santo Padre, o Papa Bento XVI, aos jornalistas em seu vôo para Portugal.
terça-feira, 11 de maio de 2010
O Papa em Portugal: “hoje nós vemos de modo realmente aterrorizador que a maior perseguição à Igreja não vem dos inimigos externos”.
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