Na tarde do dia 11 de maio, o cerimoniário do Papa João Paulo II e um dos principais arquitetos da Missa Nova, Dom Piero Marini, proferiu uma palestra sobre o tema Liturgia na sede da Arquidiocese do Rio de Janeiro. A palestra, proferida para um auditório repleto, falou do papel fundamental da liturgia na vida eclesial. Como era de se esperar, Dom Marini — caído em ostracismo no pontificado de Bento XVI — privilegiou a liturgia “reformada”, chegando a dizer que no Rito Tridentino o padre “ficava de cara para a parede”, informação essa parcialmente corrigida ao final por Dom Karl Romer, que explicou a posição ad orientem como símbolo de onde viria o Cristo Ressuscitado [nenhuma referência ao Sacrário ou a Cruz na parede do altar]. Segundo o prelado, as devoções particulares como o Terço e a Via Sacra praticadas pelos fiéis no rito antigo teriam dado lugar a uma participação mais intensa e afetuosa por parte dos fiéis no rito pós-conciliar. Dom Piero Marini chegou a atuar como secretário pessoal do Monsenhor Aníbal Bugnini, que por sua vez foi secretário onipotente da comissão que trabalhou na reforma da liturgia católica que se seguiu ao Concílio Vaticano II. Mais informações aqui.
Fonte: Fratres in Unum
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