O Brasil espalhando o terror.
Quem não se lembra do caso do padre francês Francis Michel? Aquele que, por celebrar a missa segundo a forma extraordinária da liturgia romana, foi perseguido pelo seu bispo, Dom Christian Nourrichard.
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Assim, Dom Nourrichard (o da camisa ao lado...) decidiu remover o padre e, no seu lugar, colocar um sacerdote um pouco mais, digamos, flexível e menos ortodoxo, enfim, um padre tradicionalmente francês!
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Na Cúria Romana seu pedido de socorro deu o azar de cair nas mãos da Congregação para o Clero, comandada pelo brasileiro Dom Cláudio Hummes. Resultado? Ainda pergunta? Indeferido. Para Dom Hummes quem tem razão é o bispo de Évreux. Parabéns Eminência!
A Cúria, representada pelo Prefeito do Clero, deu mais provas que não está, nem de longe, unida ao projeto litúrgico de Bento XVI. Bem diferente foi o caso em Killala, na Irlanda, onde a Comissão Ecclesia Dei obrigou o bispo local a providenciar um lugar para a missa tradicional. Mas o chefe era o cardeal Hoyos...
Um padre que goza um direito concedido pelo Santo Padre é punido pelo bispo local, notório por sua heterodoxia, e acaba, num bônus, sendo condenado por Roma!
“Eles [a Cúria] sempre apoiarão o bispo” disse o bispo da Fraternidade de São Pio X, Dom Bernard Fellay. Mais uma vez, ponto pra ele, estava certo.
Isso gera uma imensa sombra de medo nos padres. O recurso do Pe. Michel, indeferido pelo Cardeal Hummes, revive os anos pré-Summorum Pontificum, anos de terror para os padres que ousassem pensar na missa antiga.
O caso isolado de Évreux deveria ser didático para o mundo, com a Cúria apoiando o sacerdote e interferindo informalmente na diocese. Contudo, Sua Eminência Tupiniquim resolveu endossar o bispo. Vergonha para o Brasil que não só obstrui o Motu Proprio dentro das suas próprias fronteiras, como estraga quase quatro anos de caminhada com uma única ação. Vergonha, Sua Eminência! Vergonha!
Fonte: Igreja Una
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