sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Bispo Brasileiro Critica Marxismo na Juventude Católica


Será que os Bispos do Brasil estão acordando?


Um texto publicado no site da CNBB (para o espanto do Jorge Ferraz, meu e seu...) fala sobre certa ideologia "que louva certas revoluções, de viés claramente esquerdizantes."
O texto, de autoria de , Dom Aloísio Roque Oppermann, fala prioritariamente dessa ideologia sendo enfiada goela abaixo dos jovens.
Já perdi a conta de quantas mensagens já recebi aqui neste blogue que me acusam de parcialidade e preconceito para com as coisas objetivamente "esquerdizadas" que acontecem na Igreja do Brasil. Quantas críticas aos meus textos contra Campanha da Fraternidade e à PJ... realmente perdi a conta. Mas não se preocupem, não vou me fixar nisso.
Agora o discurso é proferido por outra pessoa, um bispo. É claro que a crítica não é tão insistente, nem menciona com força o nome da PJ mas...

"Recebo uma revista católica, que leio religiosamente. Destina-se aos Jovens. É escrita por uma equipe de pessoas de bom nível intelectual e didático. Mas lá no fundo, a linha de pensamento me deixa preocupado. Entre outras coisas, mensalmente sai um artigo que louva certas revoluções, de viés claramente esquerdizantes. É um estímulo aos jovens, para canalizar suas energias, de modo bem suave, para o socialismo"


Não é de hoje, e isso eu digo desde sempre, que os jovens estão sendo doutrinados segundo essa linha esclerosada, arcaica e morta de ideologia. Qualquer pessoa, com um mínimo de coerência, saberá reconhecer que, em qualquer folheto destinado às Pastorais da Juventude, estará de estampado forma clara e descarada o marxismo pavoroso.
O universo de publicações negativas é muito maior que o citado pelo bispo em questão. Revistas "católicas", folhetos de campanhas "católicas", todo tipo de subsídio para jovens "católicos", enfim, tudo que é produzido oficialmente pelos organismos da CNBB (não sejamos tolos, vamos dar o nome do patrão para não bater só no empregado...) é o mais puro marxismo tosco.
O outro mundo possível, a tal da civilização do amor e da justiça que frequentemente lemos nesses materiais é "o que menos interessa. O que se busca é uma nova ordem social, evidentemente socialista".
Dom Oppermann está certíssimo em criticar. Penso que ele corre o risco de se tornar "divisivo" ou "impopular". Grande coisa...
Mas será que os jovens que, com freqüência medonha, param aqui para me criticar farão o mesmo com Dom Oppermann? OK! Forcei a barra...
O que me interessa é saber se os bispos do Brasil, ou pelo menos alguns poucos, estão despertando da longa hibernação sobre o marxismo? The dream is over?
Se Dom Oppermann tivesse redigido este texto na década de 90, bom, primeiro ele jamais seria publicado no site da CNBB, segundo, o bispo seria massacrado publicamente pelos confrades no episcopado. Vemos como as coisas estão (LENTAMENTE) mudando. Já é possível ver um bispo crítico da caminhada desastrosa da Igreja Brasileira.

Fonte: Igreja Una

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