segunda-feira, 28 de julho de 2014

A corrupção da ideia de Ecumenismo continua...

A publicação abaixo é do Fratres in Unum e corrobora o que já foi aqui mencionada sobre o Ecumenismo e o Irenismo.

O ecumenismo de Francisco (II).

Um animado almoço de Francisco com seu amigo Traettino na Casa Santa Marta.
Um animado almoço de Francisco com seu amigo Traettino na Casa Santa Marta.
Um preâmbulo de Sandro Magister – tradução de Fratres in Unum.com – Quando vazou a notícia, confirmada pelo padre Federico Lombardi, que o Papa pretendia ir privadamente a Caserta para encontrar um amigo [Giovanni Traettino], pastor de uma comunidade evangélica local, o bispo da cidade, Giovanni D’Alise, ficou surpreso. Nada sabia de nada.
Ademais, o Papa havia programado esta visita relâmpago a Caserta justamente no dia da festa de Sant’ana, padroeira da cidade. Ao se verem marginalizados, houve entre os fiéis a ameaça de revolta. Foi necessária toda uma semana para convencer o Papa a mudar a programação e a dividir a viagem em duas partes: a primeira, sábado, 26 de julho, publicamente, aos fiéis de Caserta, e a segunda, de maneira privada, na segunda-feira seguinte, ao amigo evangélico.
[...]
[Em encontro com pastores evangélicos, Francisco] lhes disse ter tomado conhecimento, por sua amizade com o pastor Traettino, que a Igreja Católica, com sua presença imponente, obstaculiza demais o crescimento e o testemunho dessas comunidades [evangélicas]. E que, também por esse motivo, tinha pensado em visitar a comunidade pentecostal de Caserta: “para desculpar-se pelas dificuldades provocadas à comunidade”.
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Papa pede perdão por perseguições dos católicos aos pentecostais.
Francisco foi a Caserta para se reunir com pastor que é seu amigo. A visita já foi qualificada como histórica.
G1 – O Papa Francisco pediu nesta segunda-feira (28) perdão pelas perseguições cometidas pelos católicos aos pentecostais, durante viagem à cidade de Caserta (no sul da Itália) onde se reuniu com seu amigo e pastor evangélico Giovanni Traettino.
A visita já foi qualificada como histórica, pois é a primeira vez que um Papa viaja do Vaticano para se encontrar com um pastor protestante.
“Entre as pessoas que perseguiram os pentecostais também houve católicos: eu sou o pastor dos católicos e peço perdão por aqueles irmãos e irmãs católicos que não compreenderam e foram tentados pelo diabo”, afirmou o pontífice.
Francisco esteve em Caserta, em 26 de julho, para celebrar uma missa em honra à padroeira Santa Ana diante de 200 mil católicos.
Desta vez Francisco retornou para se reunir com a comunidade de pentecostais da cidade ao norte de Nápoles e com 350 protestantes vindos de todas as partes do mundo. Ele pediu que os cristãos se unam na diversidade.
“O Espírito Santo cria diversidade na Igreja. A diversidade é bela, mas o próprio Espírito Santo também cria unidade, para que a Igreja esteja unida na diversidade: para usar uma palavra bonita, uma diversidade reconciliadora”, assinalou.
O Papa também pediu que os cristãos ajudem os mais fracos e os necessitados, e que caminhem ao lado de Deus.
“Não compreendo um cristão que está quieto, o cristão deve caminhar. Há cristãos que caminham ao lado de Jesus, mas em alguns momentos não caminham na presença de Jesus. Isto é porque são cristãos que confundem caminhar com andar, são errantes”, ponderou.
Após o ato, que durou cerca de hora e meia, o Papa almoçou com a comunidade, divulgou a Santa Sé em comunicado.
Francisco saiu esta manhã de helicóptero da Cidade do Vaticano e aterrissou em Caserta às 10h15 (05h15 de Brasília), no heliporto da Escola de Suboficiais da Aeronáutica Militar italiana no Palácio Real de Caserta e seguiu de carro até a casa do pastor.
Após esta conversa privada, os dois religiosos foram de carro à igreja evangélica da reconciliação de Caserta, onde alguns fiéis curiosos aguardavam a chegada do papa.
Francisco os cumprimentou antes de entrar na igreja, onde a reunião aconteceu longe das câmeras.
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