O primeiro foi o dos Sacerdotes, sofrendo calados, as injúrias e chacotas, provindas da generalização. Os Padres todos pagam pela má fama de alguns colegas. Tornou-se tão fácil humilhar o clero. Mas me doeu muito ver dentre os próprios Presbíteros alguns “avançar contra uma pessoa, como se fosse um muro prestes a cair” (Sl 62, 4). Jogaram pedras contra todos os colegas, como se fossem um depósito de desequilibrados. Não consigo discernir se tal posição provém de uma experiência pessoal negativa, ou se vem de experiências alheias. Ainda mais, deram volume máximo à voz de um teólogo mirim da Suissa, duro coração possuído de ódio anti-romano. Ele não estaria na lista dos maus pais de família, cujos filhos “pedem pão, e ele lhes dá uma pedra”? (Mt 7, 9). Essa sua prática já vem de mais de quarenta anos. Essa voz deve ser ouvida? “Minhas ovelhas ouvem a minha voz” (Jo 10, 27).
O segundo quadro que me chamou a atenção foi o de muitos fiéis leigos. Compareci em várias comunidades, e durante reuniões houve espontâneas manifestações de solidariedade a mim, pela evidente perseguição à Igreja. E o que achei mais maravilhoso, expressaram sua confiança no seu sacerdote, homem que eles admiram. Consideram-no como um exemplo raro de pessoa que é capaz de dar a sua vida em benefício do seu semelhante. “Maria ungiu, com nardo puro, os pés de Jesus” (Jo 12, 3). Essas suas palavras foram para mim como um bálsamo.
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