Não me arrependerei jamais. Mantenho a minha posição, pois é a postura tradicional da Igreja [...] em alguns destes casos a maçonaria está engajada e se une a outros inimigos da Igreja [...] É uma pena que haja idiotas úteis no seio destes que se prestam a tal perseguição”.Palavras do Cardeal Darío Castrillón Hoyos à rádio colombiana RCN
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“A Igreja é uma sociedade perfeita, gozando, portanto, das três funções de qualquer sociedade perfeita (a capacidade de legislar, a capacidade de aplicar suas leis e a capacidade de julgar segundo o seu próprio direito). Por conseguinte, o direito canônico sempre reivindicou um privilégio dos clérigos de depender da justiça canônica e não da justiça temporal. Na situação atual das relações entre a Igreja e os Estados, este privilégio quase não é mais aplicado. Isso significa simplesmente que, para evitar um mal maior ou favorecer um bem (como as relações harmoniosas com o Estado), a Igreja deixou de reivindicar este direito. Mas isso não impede, absolutamente, que esta isenção permaneça a regra. É isso que o Cardeal Castrillon Hoyos escreveu a Monsenhor Pican”.